segunda-feira, 29 de março de 2010

VIII ENABER

A Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos tem o prazer de convidá-lo para o seu VIII Encontro Nacional – VIII ENABER que acontecerá entre os dias 08 e 10 de setembro de 2010, em Juiz de Fora - MG.
O objetivo do encontro é abrir espaço para a discussão de fenômenos econômico-sociais no âmbito regional e urbano e trazer para o público em geral as experiências específicas nessa área, os avanços metodológicos e possíveis soluções para os graves problemas hoje existentes no Brasil.
Podem participar do evento estudantes, professores, pesquisadores, profissionais do setor público e privado, representantes da sociedade civil, entre outros.
Além de participar do encontro o congressista poderá desfrutar das amenidades de Minas Gerais.

ÁREAS TEMÁTICAS
Os trabalhos submetidos devem ser relacionados a uma das áreas temáticas abaixo:
1. Ciência Regional: Teoria e Métodos de Análise
2. Localização e concentração das atividades econômicas
3. Modelos de economia regional e econometria espacial
4. Geoprocessamento e análise espacial
5. Política regional no Brasil
6. Crescimento econômico e desenvolvimento regional
7. Globalização e competitividade regional
8. Infra-estrutura, transporte, energia, mobilidade e comunicação
9. Políticas urbanas e metrópoles
10. Meio ambiente, recursos naturais e sustentabilidade
11. Cultura, lazer, turismo e desenvolvimento regional
12. Empreendedorismo, redes, arranjos produtivos e inovação
13. Questões espaciais no mercado de trabalho
14. Desigualdade, pobreza e políticas sociais
15. População, migração e desenvolvimento
16. Finanças públicas locais e regionais, política fiscal
17. Descentralização, planejamento regional e desenvolvimento
18. Desenvolvimento rural e local

- Prazo para Submissão de Artigos Completos:
03 DE MAIO DE 2010.

Email para contato: aber@usp.br

LOCAL: JUIZ DE FORA – MINAS GERAIS
HOTEL RITZ PLAZA
DATA DO ENCONTRO 08 A 10 DE SETEMBRO - 2010

domingo, 21 de março de 2010

Desafio Sebrae 2010

As inscrições para o Desafio Sebrae já começaram. Até o dia 15 de abril, estudantes universitários de qualquer instituição de ensino superior do país podem se inscrever para ao evento.

No Desafio deste ano, os participantes terão que administrar uma empresa virtual que produz e vende instrumentos de percussão.O objetivo do desafio é que o estudante tenha a oportunidade de ter contato com o mercado de trabalho e os seus desafios.

Para entrar no desafio, os universitários devem formar equipes de três a cinco participantes e fazer a inscrição, através do site oficial do Sebrae. O valor da taxa de inscrição é de R$ 30,00 por equipe. A competição será composta por cinco fases, sendo as três primeiras estaduais e as duas últimas nacionais. Até a terceira fase a competição acontece virtualmente. Já as duas últimas fases são presenciais e acontecem Recife.

As etapas do Desafio Sebrae acontecem de maio a novembro deste ano. Os participantes das oito equipes classificadas para a Final Nacional vão receber como prêmio um notebook. Já a equipe vencedora recebe uma viagem internacional, de dez dias de duração, a um centro de referência mundial em empreendedorismo. O destino vai ser escolhido pela coordenação da competição.

Outras informações click aqui!

quarta-feira, 17 de março de 2010

De Lincoln para os presidenciáveis

Mensagem a quem pretende dirigir um povo:

1. Não criarás a prosperidade se desestimulares a poupança.

2. Não fortalecerás os fracos enfraquecendo os fortes.

3. Não ajudarás o assalariado se arruinares aquele que o paga.

4. Não estimularás a fraternidade humana ao alimentares o ódio de classes.

5. Não ajudarás os pobres ao eliminares os ricos.

6. Não evitarás as dificuldades se gastares mais do que ganha.

7. Não fortalecerás a dignidade e o ânimo se subtraíres ao homem a iniciativa e a liberdade.

8. Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que podem e devem fazer por si próprios.


Abraham Lincoln, presidente dos EUA (1809-1865)

domingo, 14 de março de 2010

Como estabelecer preços?


Do que depende o preço de um serviço ou produto? Essa é uma questão clássica dentro da Teoria Econômica que deu origem à Teoria da Formação de Preços. De uma forma rápida o preço depende do custo marginal da produção e da concorrência (poder de mercado). Caso a empresa tenha um poder de mercado maior terá um retorno maior.

Com o poder de mercado de ter 5 mulheres, ganha 2. É a lei econômica imperando na domingueira.


terça-feira, 9 de março de 2010

5º Encontro de Economia Gaúcha

Mantendo sua proposta metodológica pluralista e tematicamente variada, o Encontro de Economia Gaúcha chega à sua quinta edição e será realizado nos dias 27 e 28 de maio de 2010, nas dependências da PUCRS. Assim como nas suas edições anteriores, o 5º EEG será promovido e organizado em conjunto pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da PUCRS (PPGE) e pela Fundação de Economia e Estatística – FEE e busca sua consolidação como um dos mais expressivos espaços de debate sobre a economia estadual.

Para esta edição do EEG, estão previstas as seguintes sessões temáticas:

  1. Desenvolvimento Econômico
  2. Macroeconomia Regional, Setor Externo, Finanças Públicas
  3. Localização e distribuição regional do desenvolvimento
  4. Estudos setoriais, cadeias produtivas, sistemas locais de produção
  5. Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica
  6. Estudos Urbanos
  7. História Econômica
  8. Comunicações de estudantes
  9. Estudos teóricos em economia regional
  10. Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
  11. Agricultura familiar e Desenvolvimento Rural

Data limite para envios de trabalhos: 31 de março de 2010 (data de postagem das cópias impressas e do envio do arquivo eletrônico).

Para maiores informações click aqui!

domingo, 7 de março de 2010

Brasil País de Doutores

Durante uma tese de doutorado você passa por diversas situações que o estimulam a desistir, e simplesmente abandonar tudo. São longas horas de dedicação a um determinado assunto. Durante anos você é mal remunerado e nem sonha com qualquer direto trabalhista. Afinal, você é um “estudante”. Mas também não tem diretos estudantis. Esse “limbo” acadêmico que é o doutorado termina após muito sacrifício e abstinência dos prazeres mundanos, sacrifício da saúde, pouco contato com a família e com amigos. Isso acontece com a maioria dos doutorandos em ciências biológicas. Acredito que não seja muito diferente em outras áreas do conhecimento.

Se você é exceção, acaba com uma bela tese e os resultados serão publicados numa revista de impacto ou mesmo num livro, dependendo do assunto. Em geral, a maioria dos doutorandos “só” termina a tese. Ela será impressa e arquivada em uma prateleira de alguma biblioteca, de alguma universidade. Resta a sensação de ter contribuído um pouquinho com o potencial intelectual da espécie humana. Para muitos isso basta, afinal agora você tem o título de “doutor”, é uma autoridade em determinada área e um leque maior de possibilidades poderá se abrir para você.

Segundo dicionários da língua portuguesa, “doutor” é aquele que atingiu o maior grau de instrução universitária. É todo aquele que defende uma tese na presença de uma comissão julgadora de especialistas da área, os quais julgam a originalidade e relevância da dissertação. Apenas instituições universitárias autorizadas podem conceder o título.

No Brasil, “doutor” é também um título tradicionalmente associado a bacharéis, médicos e advogados. Em alguns casos, como para os advogados e certos religiosos, o título é garantido constitucionalmente, com origens não muito nobres, datadas do período da colonização brasileira. Em outros, como no caso dos médicos, o título é informal, garantido pelo povo como respeito ou admiração a esses profissionais.

Em países de língua inglesa, os títulos profissionais são usados de forma mais específica para cada caso ou profissão. Por exemplo, usa-se o termo “Medical Degree” ou simplesmente “MD”, informando que o profissional é formado em medicina. Caso esse profissional defenda uma tese, ganha também o direito de usar o “PhD” (Philosophiae Doctor), assim como o “Dr” brasileiro, indicando o mais alto grau acadêmico. “MD” e “PhD” distinguem dois tipos de profissionais de saúde, que podem ou não usar os dois títulos.

Voltando ao Brasil. Na realidade, em nosso país, o título de “doutor” se estende para todo “homem muito instruído em qualquer ramo” (a definição do Houaiss), incluindo engenheiro, pastor, político, economista, dentista, delegado etc. E como “instrução” é um parâmetro subjetivo, acaba-se assumindo que todo homem “bem-sucedido” teve instrução. Na sociedade brasileira, a vestimenta do indivíduo, ou seus bens materiais, refletem a imagem “bem-sucedida”. É essa imagem que faz muito engravatado ser chamado de “Doutor” pelas pessoas, principalmente as mais humildes.

Esse percurso inusitado do termo “doutor” acaba dividindo classes sociais em doutores (ricos) e não doutores (pobres). “Doutor” deixa de ser utilizado como um título e vira pronome de tratamento. O famoso “Pra você é Doutor Fulano” anda de mãos dadas com o egocêntrico fenômeno nacional “Você sabe com quem está falando?”, bem utilizado em discussões onde o interlocutor busca uma forma de demonstrar superioridade e proteção.

O uso indiscriminado do termo reflete a forte tendência do tradicional distanciamento das classes sociais no Brasil. Nesse cenário, o papel do doutor acadêmico acaba diluído, pois o número desses profissionais é bem menor. Longe de mim querer restringir o direito de uso do termo “doutor” somente àqueles que defenderam uma tese. Meu objetivo com esse texto é apenas informar o leitor que existe uma classe de doutor – aquele que faz pesquisa científica. A maioria desses doutores não gosta de ser chamada de doutor, não ganha bem e raramente usa gravata.

Há doutores bons e ruins em todas as áreas, doutores que recebem o título por mérito e outros que se autointitulam doutores.

Pequenas ações, como reciclar o lixo, economizar água ou recolher o cocô do cachorro da rua, podem alterar em muito nosso ambiente social. O uso do termo “doutor” com mais cuidado pela população pode ajudar a diminuir a distância social, valorizar os melhores profissionais em todos os ramos, além de estimular o aperfeiçoamento individual.


Fonte: http://colunas.g1.com.br/espiral/

sábado, 6 de março de 2010

Tutoriais do Eviews

No You Tube, alguns vídeos com tutoriais do Eviews:









Tem mais vídeos sobre Econometria e E-views no You Tube.
É só procurar.

Meu sonho de consumo...

... foi fabricado em Portugal.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Reproduzo aqui parte do texto publicado no site da Adital - Agência de Informação Frei Tito para a América Latina - cujo endereço é: http://www.adital.com.br, onde é possível ter um conforto diante de tanta literatura econômica que pretende fazer mais ricos os que já são.

A tarefa do economista moderno

Marcus Eduardo de Oliveira *
( Economista e professor universitário. Mestre pela USP em Integração da América Latina e Especialista em Política Internacional)

...O tipo de sociedade que o economista moderno deve pensar (e procurar fazer) tem que necessariamente passar pela cooperação, em lugar da competição. Esta última, até mesmo por ser quase sempre praticada de maneira desigual (concorrência desleal e imperfeita no jargão econômico), privilegiando apenas os mais abastados, apresenta evidências, a todo instante, e mais que suficientes, que serve apenas para dividir e segregar. Quem ganha na competição se dá bem. The winner takes it all, (O vencedor leva tudo!) diz o título de uma canção do grupo musical sueco Abba. O perdedor? Ah, esse será um eterno excluído! A ele dá-se as batatas!

Alguém lendo isso poderá recorrer ao velho axioma: quem não é competente não se estabelece. Logo, é justo que o vencedor leve tudo. Acontece que, antes de olhar nessa direção, é necessário saber em quais condições estão se dando essa tal competição.

Muitos são sabedores que a competição privilegia àqueles com mais acesso às informações. Certamente, esse gozam de privilégios financeiros que a imensa maioria (os despossuídos) nem sonha chegar perto. Logo, por possuírem vantagens em relação aos que tem enormes dificuldades de se manter em pé, quem é que ganhará esse jogo competitivo que mais parece um jogo entre gato e rato? A pergunta que fica então é a seguinte: é justo, nesse sentido, que o vencedor deva levar tudo?

.... A cooperação, nesse sentido, pode ser à luz que falta àqueles que hoje vivem completamente à margem dos benefícios, tanto econômicos, quanto sociais, que uma sociedade equilibrada e justa é capaz de oferecer.
É nessa direção que o economista moderno deve direcionar esforços. E, antes de qualquer outra coisa, é nessa linha de conduta que o economista moderno deve remar contra a maré da sabedoria econômica tradicional.

As causas e consequências da pobreza em que vive 1/3 dos brasileiros, para tomar-se aqui como paradigma o Brasil, deve ser ensinada pelas ciências econômicas como sendo a mais abjeta situação, comparável a ignomínia da escravidão que marcou esse país por séculos. Essa deve ser a primeira lição ensinada no primeiro dia de aula no primeiro ano do curso de graduação em Ciências Econômicas. E essa mesma "preocupação" deve continuar nos cursos de pós-graduação na área de Economia e de outras ciências sociais. Essa preocupação com o social precisa nortear, definitivamente, as ações de nossos economistas e cientistas sociais.

Há uma passagem ilustrativa de Ladislau Dowbor em O Mosaico Partido, que abrilhanta essa assertiva: "Quem não entende os processos econômicos, acaba não entendendo coisas tão elementares como porque somos capazes de façanhas fenomenais como as viagens no espaço, mas somos incapazes de reduzir a tragédia de 11 milhões de crianças que morrem anualmente de fome e outras causas absurdas, ou ainda de conter o ritmo de destruição ambiental do planeta. Já estamos tentando brincar de criadores clonando a vida, mas não somos capazes de resolver o problema do carrapato".

A pobreza, a fome, a miséria e todo e qualquer tipo de exclusão social devem ser os temas de maior interesse do economista moderno; principalmente em sociedades com elevados índices de desigualdades. É simplesmente inadmissível aceitar que no mundo de hoje haja gente passando fome em qualquer parte do planeta, visto que os recursos para acabar com a fome sobram - são até mesmo desperdiçados.

.... A Economia, em especial, precisa resgatar seu DNA social, afinal, a ciência econômica "nasceu" também para isso: para dar uma resposta positiva aos problemas sociais que tanto aflige o pensamento do homem moderno. Certamente, os problemas da fome e da pobreza que marcam a ferro e fogo a desigualdade social no Brasil, precisam ser pensados a todo instante por aqueles que tem a rara oportunidade de dirigir a vida econômica de um país.

Definitivamente, a meu ver, o que deve ser entendido é que, por meio das conhecidas políticas econômicas, abre-se grande chance de mudar a vida de milhões de pessoas. Mudar para melhor a vida de milhões de pessoas: eis a grande tarefa que cabe ao economista moderno.

*Autor dos livros "Conversando sobre Economia" (Ed. Alínea) e "Provocações Econômicas" (no prelo).