quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Como implodir um curso de Ciências Econômicas

O que deve ter um bom curso de economia...não sei ao certo o que um bom curso de economia deve ter, mas sei que um profissional economista somente terá sucesso no mercado de trabalho se souber, pelo menos, analisar números e relacionar causa e efeito. Para isso o profissional necessita ter um bom domínio do raciocínio lógico, dos métodos quantitativos, da estatística econômica, da econometria e da teoria econômica. Fora disso é balela.

Pergunto, quem irá se responsabilizar pelos desempregados formados por um curso de economia com este perfil. Vejam na página 19 os absurdos.

sábado, 25 de setembro de 2010

"Bonito, hein, Lula..." ou "Lula é bonito".

Quem preferir uma imprensa livre lerá uma manchete na capa do jornal Extra, do Rio de Janeiro. 
Quem preferir uma imprensa "chapa branca" e tutelada virará o  jornal de cabeça para baixo.


As class notes do Greene

Almoço grátis para econometristas: as class notes do William Greeene.
Acabou o trabalho o trabalho penoso de digitar matrizes e sistemas de equações no editor de texto matemático.
O Greene facilitou a vida dos professores de Econometria ao digitar as equações da teoria econométrica em Power Point.

sábado, 18 de setembro de 2010

Por que usar o Mathematica para aplicações em Economia e Econometria?

Lendo o texto "Mathematica as an Enviroment for Doing Economics and Econometrics", de David Belsley, do Boston College, me deparei com este trecho que vale a pena reproduzir.
É útil para quem quer trabalhar com economia computacional e está em dúvida sobre qual software (ou linguagem de programação) escolher para investir seu tempo de estudo.

"Numerous environments exist that will be of interest to graduate students in economics. These include such packages as GAUSS, MATLAB, GAMS, Mathematica, Maple, Derive, Reduce, Macsyma, RATS, TROLL, PCGIVE, Ox, SAS, SPSS, S, S+, and Stata. While each of these is potentially useful, they are not all the same type of environ. At the risk of oversimplifying, the rst two, GAUSS and MATLAB are quite specially designed programming environments for doing matrix-type calculations easily and efectively.
GAMS is also a special-purpose environment; it is designed for building and manipulating large-scale economic models. Similarly, the last nine are basically statistical packages, allowing one to do standard, and not so standard, statistical calculations with relative ease and exibility. Among these, RATS, TROLL, and PCGIVE are more econometrically oriented, and S+ is oriented towards data analysis. Stata is somewhere between a statistical package and a fully extensible econometrics programming language. The remaining products, particularly Mathematica, Macsyma, and Maple, are more general environments that allow for a wide spectrum of operations, encompassing most of what has been mentioned, albeit perhaps at the cost of some e ciency in carrying out speci c tasks. Among these, Mathematica and Maple are arguably the two most popular and widely used.
Thus, the strategy I suggest would point toward selecting an environment like Mathematica or Maple.
These provide powerfulmodeling, graphical, statistical, and programming facilities that allow the user, within a single environment, to do almost everything. And even if more special-purpose routines are eventually called for, they allow for rapid prototyping and testing of projects that makes subsequent implementation in other environments very much easier and surer.
Both Mathematica and Maple, for very good reasons, have their devoted adherents. I happen to be a Mathematica sort, and it is Mathematica that I want to deal with here. It is not, however, my purpose to "sell" Mathematica. Rather I want to try to elucidate for those who are considering computational environments what Mathematica's pros and cons are for use in economic research. To this end, I will try to explain some of Mathematica's salient features and illustrate the kinds of economic research that have successfully been accomplished using Mathematica."

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Instant

O Google anunciou nesta quarta-feira (8) o recurso Instant, que mostra resultados em tempo real, durante a digitação da pesquisa. As consequências serão devastadoras.

Logo de início, fica claro que a página 2 dos resultados deixará de ser usada. Mesmo a área da página 1 que fica abaixo do limite inferior do monitor – e é acessada pela rolagem da tela – perderá importância. Os internautas tendem a reformular suas buscas várias vezes em seguida para encontrar o que procuram, uma vez que não vão precisar mais dar Enter.

Isso destrói a web dos sites pouco conhecidos, que costumavam ser encontrados por acaso, enquanto dávamos uma boa esquadrinhada nos resultados. Como o Google Instant tende a priorizar o que a maioria pesquisa, as pessoas ficarão satisfeitas com o que saltar aos olhos no topo da página, fatalmente resultado de uma melhor otimização de site de busca (SEO). O papel dos profissionais dessa área se tornará ainda mais importante, uma vez que surgir em sétimo, oitavo, nono ou décimo lugar será o mesmo que nada.

Durante a apresentação da nova funcionalidade, Marissa Mayer, vice-presidente de Produtos de Busca e Experiência do Usuário do Google afirmou que o novo recurso reduz o tempo de pesquisa em 2 a 5 segundos por usuário. No meio disso, as grandes marcas – os figurões da web – vão ganhar exposição gratuita ainda maior, mas a web desconhecida sairá do radar do buscador.

O que acham disso galera??

Segue o link da postagem: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/nalinhadogoogle/busca/google-instant-mata-a-pagina-2-de-busca/

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O Estado de Direito

Nunca antes esse país foi governado por um bando de bandidos e corruptos. Violar o direito ao sigilo fiscal foi longe demais. Temos que reagir.

Copom deve manter juros em 10,75%

O Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado formado pelos diretores e pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, se reúne nesta quarta-feira (1) no segundo e último dia da reunião que vai definir a nova taxa básica de juros da economia. A expectativa do mercado financeiro é de que a Selic seja mantida estável em 10,75% ao ano
Atualmente, o patamar dos juros, de 10,75% ao ano, é o maior valor desde março de 2009, quando a taxa estava em 11,25% ao ano. Os juros, portanto, são os mais elevados em um ano e cinco meses. A taxa real de juros, descontada a inflação previstas para os próximos doze meses, também é a mais alta do planeta.

A manutenção dos juros, prevista pelos economistas dos bancos em pesquisa conduzida pela autoridade monetária, deverá acontecer após três aumentos consecutivos. O Copom começou a subir a taxa básica da economia brasileira em abril, e depois promoveu mais duas elevações em junho e julho deste ano. Antes disso, os juros estavam em 8,75% ao ano, a mínima histórica. Deste modo, a subida total dos juros em 2010 foi de dois pontos percentuais.

Segundo o relatório de mercado do BC, fruto de pesquisa com os economistas do mercado, a taxa de juros deverá permanecer inalterada nos atuais 10,75% ao ano até o fim de 2010. Os economistas dos bancos acreditam que o próximo aumento de juros será somente em janeiro do ano que vem, quando a taxa avançaria para 11% ao ano.

Fonte: http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/09/copom-deve-manter-juros-em-1075-ao-ano-nesta-quarta-dizem-analistas.html